Em Memória de Sigmund Freud – fragmento (W.H. Auden)

Nunca jamais foi esperto: limitava-se a dizer
ao Presente infeliz que recitasse o Passado qual
uma lição de poesia até
mais cedo ou mais tarde hesitar no verso onde,

havia muito, as acusações tinham começado,
e repentinamente descobrir quem o julgara,
como a vida fora rica e tola,
e, com a vida perdoada e mais humilde,

poder aproximar-se do Futuro como amigo
sem um guarda-roupa inteiro de desculpas, sem uma
máscara de retidão ou gesto
de embaraçosa e excessiva intimidade.

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